cover
Tocando Agora:
Instale grátis o RadiosNet e ouça nossa rádio  em seu celular ou tablet com Android ou no iPhone e iPads

Produtores de MT estocam grãos após superlotação em principal porto usado para transporte da soja

Produtores de MT usam armázem e estocam as colheitas para reduzir custos e desperdicios. TVCA/Reprodução Em Mato Grosso, maior produtor de soja do país, a c...

Produtores de MT estocam grãos após superlotação em principal porto usado para transporte da soja
Produtores de MT estocam grãos após superlotação em principal porto usado para transporte da soja (Foto: Reprodução)

Produtores de MT usam armázem e estocam as colheitas para reduzir custos e desperdicios. TVCA/Reprodução Em Mato Grosso, maior produtor de soja do país, a capacidade de armazenagem não tem acompanhado o ritmo acelerado da produção. A cada safra, o campo colhe mais do que consegue guardar. O resultado é um efeito dominó que chega até o Porto de Santos, principal saída da oleaginosa para o mercado internacional. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a produção de grãos no estado cresce cerca de 10% ao ano, enquanto a capacidade de armazenagem avança apenas 3,3%. Para equilibrar essa conta até 2034, seria necessário triplicar o ritmo atual de expansão dos silos. Em entrevista à TV Centro América, o coordenador de inteligência de mercado do IMEA, Rodrigo Silva, informou que o estado precisaria crescer 11% ao ano para compensar o déficit atual e acompanhar o aumento da produção nos próximos anos. Segundo o diretor de operações da Ferrovia Interna do Porto de Santos, Edson Citelli, com a falta de espaço para estocar, muitos produtores são obrigados a escoar a soja durante a colheita. Isso gera um pico de demanda por transporte e embarque, sobrecarregando a estrutura logística. Vídeo da reportagem completa: EP03 - Armazenagem em MT reflete no Porto de Santos O impacto é sentido especialmente entre março e maio, quando o volume de grãos descarregados e embarcados atinge o auge. “Quando a safra chega, vem como uma avalanche. Todo mundo precisa entregar ao mesmo tempo. Isso desestabiliza o sistema. A falta de regularidade dificulta o planejamento e aumenta o risco de gargalos”, afirmou. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Armazenagem em fazenda gera economia e maior estratégia Para quem consegue investir em estrutura própria, os benefícios vão além da logística. O agricultor Marino Franz informou que estocar o grão na propriedade permite negociar melhores preços e reduzir custos com frete. “Se você tiver caixa para segurar a soja até o segundo semestre, normalmente consegue um preço melhor. O mesmo vale para o milho”, disse. De acordo com o coordenador operacional de armazém, César de Oliveira, a estocagem ajuda também no reaproveitamento de resíduos da pré-limpeza — como pedaços de vagem e películas — e ajuda a reduzir custos com energia e alimentação dos animais. O coordenador de armazém, Jorge Luis Kleen, disse que para manter a boa qualidade da safra no armazém, os produtores contam com ajuda de tecnologias como monitoramento de temperatura e umidade, ventilação e repouso, que se tornam essenciais para estocar o grão, antes do carregamento. “Se detectamos aquecimento, fazemos aeração para esfriar. Se não resolver, removemos o produto”, contou. 🛥️Santos busca soluções integradas Em entrevista, o diretor da RUMO ---- uma empresa brasileira de infraestrutura ferroviária, João Marcelo Alves, disse que o Porto de Santos está se adaptando com empresas de trading que estão investindo em novos armazéns para atender à demanda crescente. “A modernização acompanha a demanda. A ideia é oferecer uma solução logística integrada, com armazenagem, transporte e posicionamento estratégico. O Porto de Santos vai ser sempre a melhor alternativa. Então cabe a nós discutirmos a solução interna que vai viabilizar isso”, afirmou. A logistica procura novas formas de lidar com a sobrecarga das safras de MT nas estruturas Ferroviarias TVCA/Reprodução