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Oncoplastia traz nova perspectiva para mulheres com câncer de mama

A retirada total ou parcial das mamas é uma das consequências que mais abalam a autoestima de mulheres com diagnóstico de câncer de mama, mas técnicas de c...

Oncoplastia traz nova perspectiva para mulheres com câncer de mama
Oncoplastia traz nova perspectiva para mulheres com câncer de mama (Foto: Reprodução)

A retirada total ou parcial das mamas é uma das consequências que mais abalam a autoestima de mulheres com diagnóstico de câncer de mama, mas técnicas de cirurgia têm trazido mais esperança às pacientes. Oncoplástica. Esse é o termo que combina o tratamento oncológico à reconstrução estética das mamas. A técnica tem se tornado uma importante aliada para devolver confiança e qualidade de vida às pacientes. “A tecnologia e os estudos facilitaram para que as cirurgias sejam menos agressivas e o importante é ressaltar que a prioridade é sempre o tratamento oncológico”, afirma a cirurgiã oncológica da Oncomed-MT, Mara Sanches (CRM 7450/MT | RQE 6161). Mara Sanches, cirurgiã oncológica da Oncomed-MT (CRM 7450/MT | RQE 6161) Assessoria As técnicas são diversas como: a reconstrução da mama, a cirurgia conservadora com retirada do nódulo e reposicionamento da mama, simetrização em cirurgia bilateral para alinhar as duas mamas e enxertia que consiste na retirada de gordura de outro local do corpo. Em contrapartida, o tempo de cirurgia aumenta. Enquanto para a retirada de nódulos, a média de tempo prevista é de 40 minutos, para a oncoplástica pode ultrapassar as quatro horas. A complexidade faz com que a técnica não seja recomendada para todas. “São analisados diversos fatores, como tamanho do tumor, idade e outras doenças que inviabilizem o tempo de cirurgia, como por exemplo, a diabetes e a obesidade”, explica. Estima-se que em 2025, 73 mil novos casos de câncer de mama surjam no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Nem todos os casos são passíveis de cirurgia, mas a alta demanda tem incentivado médicos oncologistas a se especializarem. “A dificuldade em conciliar agendas com cirurgiões plásticos além do número reduzido de centros de saúde pública que contam com este especialista fez com que mastologistas e cirurgiões oncológicos estudassem e se tornassem aptos e capacitados para fazer a reconstrução mamária”, explica. Autoestima – Os benefícios da oncoplastia vão muito além da parte física. Retirar o tumor de forma que as mamas mantenham a sua estética auxilia na questão psicológica. “Tem o fator estético, mas ele influencia em situações mais complexas desde como lidar com o câncer até em relacionamentos”, declara. O direito à reconstrução da mama é garantido por lei no Brasil, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a recomendação é que seja feita na mesma cirurgia em que é realizada a mastectomia, desde que seja possível. Em julho deste ano, o governo sancionou a Lei nº 15.171/2025, que amplia o direito à cirurgia plástica reparadora da mama no Brasil, assegurando que mulheres que sofram mutilação mamária, por câncer, violência ou outra doença, possam ter acesso ao procedimento pela rede pública (SUS) e pelos planos de saúde, com direito a acompanhamento psicológico e atenção multidisciplinar desde o diagnóstico. Diretor técnico responsável: Marcelo Benedito Mansur Bumlai CRM-MT 2663 Assessoria de Imprensa: Íntegra Comunicação Estratégica (65) 9 9339-7982 | (65) 9 9338-8151