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MP aciona Justiça após município descumprir decisão sobre controle de animais de rua em MT

Determinações são relacionadas ao controle populacional de cães e gatos em situação de rua Reprodução MPMT O Ministério Público do Estado de Mato Gros...

MP aciona Justiça após município descumprir decisão sobre controle de animais de rua em MT
MP aciona Justiça após município descumprir decisão sobre controle de animais de rua em MT (Foto: Reprodução)

Determinações são relacionadas ao controle populacional de cães e gatos em situação de rua Reprodução MPMT O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MP-MT) entrou com pedido de cumprimento provisório de uma decisão liminar contra o município de Juína, a 737 km de Cuiabá, por não cumprir determinações relacionadas ao controle populacional de cães e gatos em situação de rua e à estruturação de serviços públicos voltados ao bem-estar animal, nessa segunda-feira (2). De acordo com a 1ª Promotoria de Justiça Cível de Juína, a liminar havia concedido 180 dias para que a prefeitura implantasse um programa contínuo de castração, realizasse campanhas de vacinação, elaborasse estudo técnico para instalação de um espaço permanente de acolhimento e firmasse convênios para atendimento veterinário emergencial. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias de MT em tempo real e de graça Além disso, também estava prevista a criação de um programa de adoção responsável e a divulgação de canais de denúncia de maus-tratos. No entanto, segundo o promotor de Justiça Dannilo Preti Vieira, após passados 182 dias úteis, o município não comprovou o cumprimento de nenhuma das obrigações impostas. Ele afirmou que a ausência de ações contribui para o aumento do número de animais abandonados, a disseminação de doenças, o risco de maus-tratos, impactos na saúde pública e até acidentes de trânsito. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Segundo o MPMT, a prefeitura chegou a recorrer ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso por meio de um agravo de instrumento para tentar derrubar a decisão. Contudo, conforme o MP, o TJ manteve integralmente a liminar. “Diante da resistência municipal”, afirmou o promotor, “a execução provisória é necessária para garantir a efetividade das políticas públicas e a proteção dos direitos difusos”. No novo pedido, o Ministério Público solicita que o município seja intimado a comprovar imediatamente o cumprimento das medidas. Caso a omissão continue, o órgão pede a aplicação das sanções já previstas pela Justiça, entre elas multa diária de R$ 1 mil, limitada a R$ 200 mil.